segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A Casa Da Memória

Casa Da Memória

Talita Gomes Leite- RA 156360

Tendo sua origem em 1921,localizada na Avenida Calógeras 2163 fica o imóvel cultural feito sobre as ordens de Arnaldo Estevão Figueiredo, durante 70 anos a casa também teve a função de escritório. Tinha o objetivo de guardar arquivos históricos como documentos manuscritos e impressos dos séculos XVIII, XIX e XX. Além de seus arquivos também possuía um pequeno acervo de várias áreas desde Agronomia ,direito, literatura e economia até História do Brasil, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ou seja, sua principal função era proporcionar maior conteúdo cultural para a população. A residência atualmente se encontra em ótimo estado.










Em relação a sua estrutura a carpintaria do Forro, portas e janelas foram feitas por artesões japoneses. Sua fundação de pedra possui alvenaria estrutural de tijolos maciços e revestidos de argamassa. As aberturas compostas por quadros e vedos de madeira , metal e vidro. Cobertura com estrutura de madeira e telhas de barro.
O embasamento em  soco ou falso alicerce para manter o equilíbrio da estrutura com muro em rudentura. Corpo com pilastras a sustentar o alpendre. Aberturas retangulares de portais, janelas e vitral. Coroamento com frontão triangular para dar um melhor acabamento a área externa , ornatos geométricos no tímpano que possuem a função de dar efeito estético a construção,as vezes possuem algum significado ou apenas servem para criar um visual mais agradável, também possui cobertura aparente para melhor visibilidade.



Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Fundação
A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nasceu da prática religiosa já presente na cidade de Campo Grande e da necessidade que a região tinha de ter uma assistência religiosa. As novenas já eram realizadas desde 1933, sempre motivadas pelos Missionários Redentoristas. Em 1933, por meio de uma carta o prefeito Ytrio Corrêa da Costa pediu ao Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, que mandasse os padres Redentoristas para a cidade e que se comprometia em doar os terrenos necessários para a construção de uma igreja e escola paroquial. Em 1935, os Missionários Redentoristas chegam a Campo Grande e iniciam suas obras missionárias. No dia 02 de janeiro de 1939, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Naquele período só existia na cidade a Paróquia Santo Antônio, da qual, pelo Decreto nº 5 lavrado pelo bispo Dom Vicente Priante, foi desmembrada.  A nova paróquia que ainda tinha sua matriz em construção se instalou provisoriamente numa sala cedida pelo Bispo.




Inauguração
 A festividade de inauguração contou com a presença de padres, bispos, irmãs e autoridades locais. A igreja foi inaugurada na Avenida Afonso Pena, nº 377, esquina com a Rua Alexandre Farah, Bairro Amambaí - Campo Grande – MS, no dia 3 de agosto de 1939. O edifício religioso tinha fundação de pedra, alvenaria em pedra e tijolos revestidos de argamassa.
Desde a inauguração o Santuário já passou por reformas, restaurações e atualmente foram colocados em seu interior oito lustres de vidro e um sistema de distribuição de som.




 Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 1955

Imagem interna e planta da Igreja.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOS SANTOS, M. A NOVENA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO: AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL (CAMPO GRANDE - MS). Campo Grande: Programa de pós-graduação em desenvolvimento local, Universidade Católica Dom Bosco. 2015. <http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/16336-dissertacao-milene-chiqueto.pdf>
Site da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro < http://perpetuosocorroms.com.br/>


Projeto BLOG (Hotel Gaspar)

Grande Hotel Gaspar
Obra inaugurada em 26 de Agosto de 1954. Avenida Mato Grosso, esquina com Avenida Calógeras. Recebeu o Nome em alusão ao Estado, desde seu traçado original. Em 10 de Dezembro de 1964, passou a se chamar Avenida Presidente Kennedy, em homenagem ao falecido presidente so EUA. Em 1970 (20 de julho), pela Lei Nº70, volta à denominação original de Avenida Mato Grosso. Projetado e construído pelo engenheiro Joaquim Teodoro, usando as mais modernas técnicas construtivas, com 5 andares e esquina arredondada como era ''conhecido'' como Grande Hotel Gaspar, e era comparado a hotéis 5 estrelas da época; com a instalação da estrada de ferro (NOB), e consequentemente a vinda de imigrantes, impulsionaram atividades comerciais e intensificaram a rede de hotelarias, neste caso destacamos os portugueses e seus descendentes, que mantém até hoje seus estabelecimentos, entre eles o mais antigo e mais conhecido Hotel Gaspar. 


(Planta baixa Hotel Gaspar)

Com 66 apartamentos. A organização do pavimento Tipo, cria duas circulações de acesso aos quartos, sendo que algumas possuem iluminação natural. O saguão localizado de frente ao elevador, da acesso a uma sacada com fachamento semi-circular que, externamente, valoriza a esquina do edifício, as janelas altas e largas fachadas norte e oeste, criam a composição entre cheios e vazios que apareciam pela primeira vez na cidade.
Foto de 1956,anuário matogrossense de 
A neta do fundador Antonio Gaspar, Cris Gaspar Melim, exibe o prédio com orgulho de quem da valor a história "Preservo tudo o que posso", relata que casais a procuravam em busca de fotos no hotel - "Já teve limosine parando aqui na porta com noiva para tirar fotos. Sempre somos procurados, pois em Campo Grande não há prédios preservados.



Referencias
: Revista ARCA/ CampoGrandeNews
Acadêmico: Héctor Rhávi da Costa
Ra:156541

Estação da NOB




Taynara Mascolli Fassina 
RA: 156215






Estação da NOB













                                                                Campo Grande,MS
                                                           21 de Novembro de 2016







   


   Foi inaugurada em 14 de outubro de 1914, a estação da NOB faz parte da historia do desenvolvimento da cidade. A linha, que parte de Bauru e interliga os estados de São Paulo e Mato Grosso, chegou à cidade em 28 de maio de 1914 e foi baseada no traçado proposto, em 1905, pelo engenheiro Émile Armand Schonoor.







Com o intuito de modernização urbana, as cidades ganharam um traçado xadrez onde, além de reordenar a aglomeração existente, prevê a expansão urbana.
      Este planejamento urbano foi adotado em todas as cidades que nasceram no leito da via férrea. A configuração urbana de Campo Grande, até 1905 um povoado dedicado principalmente ao comercio de gado, segue, a partir de 1914, ou um pouco antes, o traçado sugerido pelos técnicos da Companhia de Estrada de Ferro Noroeste d Brasil.




      Até então na cidade levava-se um ritmo de vida pacato, comum em uma cidade do interior daquele momento, a ferrovia provoca um intenso movimento de imigrantes e migrantes, sendo estes trabalhadores da própria ferrovia. Eles vem para atender os diferentes serviços e de acordo com os interesses dessa companhia alguns funcionários permanecem definitivamente na cidade, outros são remanejados. Este intercambio permitia constante renovação de ideias, porque estes funcionários se envolvem com a vida socioeconômica e politica da cidade e do estado.
      A NOB trouxe facilidade na exportação da produção de gado e madeira, além de realizar a importação dos produtos industrializados , fazendo com que ocorresse uma expansão no comercio local, gerando forte movimento financeiro em Campo Grande. Toda esta movimentação de pessoas e econômica produziu um novo ritmo de vida na cidade, com forte influencia da ferrovia que movimentava a região central da cidade, conduzindo assim um novo ritmo de vida.
      Neste passo a cidade começa a se tornar referencia na região, apos a regularização das viagens ferroviárias, Campo Grande gradativamente centraliza na região, as principais atividades econômicas e politicas. Esta sua condição de entreposto comercial lhe deu o status de pólo irradiador de ideias, ultrapassando Corumbá neste momento enquanto cidade mais importante do sul de Mato Grosso.
      Com isso entende-se que as ferrovias possuíam outro significados alem do econômico, alterando a vida de todos, no caso de Campo Grande a chegada da NOB, trouxe uma ruptura no modo de vida, um novo momento à cidade, momento este hoje interpretado pela memoria oficial dos donos de terra.




Da Privatização ao tombamento

      Durante a economia do cafe, grande parte das ferrovias eram controladas pelo capital estrangeiro, e a partir da decadência da economia cafeeira, o setor ferroviário deixou de receber investimentos para a sua modernização, o que resultou no seu sucateamento precoce.
      Este processo teve inicio a partir da década de 1930, quando a economia do cafe que guiava o desenvolvimento e a expansão das estradas de ferro entra em colapso com a crise de 1929. Este período apresentou profundas mudanças, chegou ao fim da republica velha, limitando limitando o poder dos coronéis com a centralização do poder no pais.
      Após a crise de 1929, o setor ferroviário foi transferido para o controle estatal entre as décadas de 30 e 50, neste período já estava sucateado e necessitando de reformas, sendo importante  ressaltar que na década de 50 o transporte rodoviários estava ganhando corpo no pais.
      O sistema ferroviário foi importante para o brasil ate as primeiras três décadas do seculo XX, porem com as transformações econômicas deixaram de ser prioridade devido ao investimento massivo no transporte rodoviário.


Curiosidades:


      Atualmente sob concessão à Ferroviaria Novoeste do Brasil S/A. Estado de conservação é regular. Embasamento em soco com escada de acesso e plataforma. Corpo central em ressalto ladeado por alas. Trama de pilastras com aberturas retangulares emolduradas. Coroamento com frontão em formas geométricas curvas e relógio no tímpano acima da cobertura aparente. Inspiração no ecletismo.






Referências: 
Site:  www.vitruvius.com.br
Livro: Trilogia do Patrimônio Historico e Cultural Sul-Mato-Grossense

Centro de convenções Rubens Gil de Camilo

Centro de convenções Rubens Gil de Camilo
(Palácio Popular da Cultura)

Centro de Convenções
O Centro de Convenções está localizado na Reserva do Parque dos Poderes, próximo à Governadoria na Avenida Waldir dos Santos Pereira.

Inaugurado em 1994, o Centro de Convenções – Palácio Popular da Cultura, que passa em 14 de fevereiro de 2000, a se chamar Centro de Convenções – Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em homenagem ao arquiteto criador da obra e tendo sido construído em meio a uma das maiores reservas ecológicas nativas e urbanas do Centro-Oeste, o chamado Parque dos Poderes.
Espaço de múltiplas utilizações com projeto arquitetônico arrojado, o Centro de Convenções é dotado de quatro auditórios, com uma capacidade total de 1.488 lugares, além de uma área de 1726 m² para exposições, eventos e feiras, além de restaurante, lanchonete, sala VIP, sala de imprensa e ambulatório para emergências médicas.
Planta Baixa Centro de Convenções


O auditório principal, MANOEL DE BARROS, com capacidade para 1045 lugares, é na verdade um anfiteatro, dotado de poltronas anatômicas, palco de 23 metros com dois acessos laterais e com 12 metros de profundidade, vara de iluminação fixa, telão para projeção, quatro cabines para tradução simultânea, sala de aquecimento, seis camarins, sendo quatro individuais.
O Centro de Convenções conta ainda com outros três auditórios independentes, com capacidade para realização de eventos diferentes simultaneamente ou interconectados através de transmissão simultânea por telão, sendo eles: Auditório GERMANO BARROS DE SOUZA, com 196 lugares; Auditório PEDRO DE MEDEIROS, com 135 lugares e Auditório TERTULIANO AMARILHA, com 109 lugares. Todos os auditórios contam com iluminação simples e sistema independente de climatização.
Como um dos maiores Centro de Convenções do Centro-Oeste, já foi premiado diversas vezes, onde se destacam: Prêmio Imprensa de Turismo, pela Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo ,Troféu de Qualidade Lojista, pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande/MS; Jacaré de Ouro Prêmio Caio 2002; Jacaré de Prata Prêmio Caio 2003 e Jacaré de Prata e Ouro Caio 2004.
Desde sua inauguração, o Centro de Convenções recebeu inúmeros shows, espetáculos, congressos, simpósios e palestras com figuras de nome nacional e internacional, tornando o Estado de Mato Grosso do Sul e a cidade de Campo Grande um roteiro para grandes eventos de negócios, culturais e artísticos do Brasil.

Considerado o melhor espaço para eventos do estado de Mato Grosso do Sul, o Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo é administrado pela Fundação de Turismo de MS e tem como principal finalidade a locação de espaço para realização de eventos 

Alberto Torres Gomes Filho         Ra156861    21/11/2016

O ANTIGO RELÓGIO

Na confluência da rua 14 com a Avenida Afonso Pena, às 9 horas do dia 23 de agosto de 1933, foi inaugurado o famoso Relógio de se transformou em ponto de referência da cidade, local de grandes reuniões e comícios políticos.

Era um belo monumento de uns cinco metros de altura de alvenaria, com um relógio de quatro faces (ou mostradores), cujas as baladas eram ouvidas em toda a vizinhança. A construção foi contemporânea à do Obelisco, durante a administração Ytrio Correia da Costa. Dois marcos que despertavam o orgulho dos campo-grandenses.

A iniciativa foi do comandante da Circunscrição Militar, coronel Newton Cavalcante, um militar energético, realizados e extremamente interessado na nossa cidade.

Foi dele a diligencia de procurar o prefeito Ytrio Correia da Costa e propor, para os festejos da cidade do ano 1933, três importantes realizações: a construção de um relógio público e de um obelisco nos altos da Afonso Pena, bem como a organização da primeira feira de amostras, que desencadeou a série de exposições Agropecuárias.

Dele, igualmente a ideia de criar o Estádio Municipal de Futebol, que mais tarde tomou o nome de Belmar Fidalgo em homenagem a um sargento esportista.

Um dia resolveram demolir o relógio em homenagem ao progresso. Em lugar do alargamento da rua, pelo corte das ilhas laterais, o que certamente acomodaria os problemas de trânsito, entenderam as autoridades que era mais fácil sacrificar o monumento.

Mais tarde pensaram em fazer a mesma coisa com o Obelisco. Felizmente venceu o bom senso e a notável obra apareceu.
Foto Relógio inauguração em 1933. (Imagem retirada da revista “Revista ARCA, lançada em 1990”).

Figura ilustrativa Relógio (Imagem retirada da revista “Revista ARCA, lançada em 1990”).

Vista frontal. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970).

Secção. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970). 

Vista perspectiva. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970).

Referências:

Revista: (A ARCA-PATRIMONIOS)
Arquivo histórico de Campo Grande.

ARQUIVOTECA, Arquivo histórico de Campo Grande
INSTITUTO MISSIONÁRIO SÃO JOSÉ – CAMPO GRANDE MS


 Para atender a demanda e também para responder às exigências da formação religiosa tendo em vista também o aspecto “missão”, no começo da década de 50 iniciou-se à construção de um novo prédio. Escolheu-se um terreno na Vila Rosa, então periferia de Campo Grande: uma quadra entre a Rua Dr. Arthur Jorge e a Rua 25 de dezembro. Projetou-se um prédio bastante amplo, bem arejado e respondendo bem às finalidades propostas.
Intensificadas os trabalhos de construção, em dezembro de 1956 procedeu-se à inauguração e, em 06 de janeiro de 1957, na artística capela, já se realizava a 1ª Profissão Religiosa de um grupo de Noviças e Encerramento dos Exercícios Espirituais de um bom grupo de religiosas Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas). Para os exercícios Espirituais foram já utilizadas as confortáveis dependências do prédio.
No prédio, desde o início vem funcionando a Escola Estadual São José, supervisionada pelas Religiosas Filhas de Maria Auxiliadora que ali têm uma comunidade. A Capela, atualmente aberta ao público, é sede de uma comunidade da Paróquia Dom Bosco.
Com 8 salas de aulas, Sala de diretoria, Sala de professores, Laboratório de informática, Laboratório de ciências, Quadra de esportes descoberta, Cozinha, Biblioteca, Banheiros dentro do prédio, Sala de secretaria, Despensa e Pátio descoberto a construção de 1957 foi reformada em 2003 o prédio passou por uma ampla reforma nas suas dependências para tornar-se um além de Escola Estadual , também um Centro de Espiritualidade e Centro de Convenções para as realizações diversas, aberto ao público.

As estruturas e a qualidade do serviço e atendimento tornam o Instituto Missionário São José um dos “Cartões de Visita” da cidade de Campo Grande – MS.


IGREJA SÃO FRANCISCO

IGREJA SÃO FRANCISCO

aluna: Amanda Amaral
ra:153496
6 sem C

Considerada uma das mais belas construções históricas de Campo Grande, a Igreja São Francisco pertence à paróquia de mesmo nome, cujas origens remontam ao decreto assinado por Dom Orlando Chaves, então bispo de Corumbá, em 1950. Em seus primeiros tempos não há ainda o belo conjunto arquitetônico que encanta os frequentadores e os visitantes de hoje, e as missas são celebradas em um salão alugado. A Matriz que hoje se vê foi concluída em 1955, graças ao trabalho do engenheiro construtor frei Valfrido e de outros franciscanos, e ao esforço ativo da comunidade. A fachada do edifício acompanha espacialmente as linhas das fachadas da estação ferroviária e de sua vila operária, e o local escolhido para sua construção será próximo ao trajeto do Trem do Pantanal.

As construções são realizadas com a ajuda de freis franciscanos e alemães recém-chegados ao Brasil, cuja subsistência será assegurada por famílias de pequenos produtores rurais residentes em áreas contíguas ao conjunto. Cada família “adota” um franciscano e assegura-lhe o necessário para a existência. Também os materiais são adquiridos por meio de contribuição popular, inclusive os delicados vitrais finalmente executados por uma sociedade de artesãos italianos. 

REFORMA


Totalmente reformado em 1995-96, o conjunto franciscano engloba a Matriz, que é a igreja paroquial e conventual, e seu convento. As atividades da paróquia estão organizadas especialmente em torno da catequese, liturgia, batismo, pastoral vocacional e grupos de apoio social, entre outros. É no território da paróquia que se encontram as principais instituições católicas de Campo Grande, tais como a sede regional da CNBB, o Tribunal Eclesiástico, o Instituto de Teologia, a residência do bispo e a Universidade Católica Dom Bosco.





                  REFERÊNCIA

                 pt.slideshare.net

                 paroquiasaofranciscodeassiscg.org





MORADA DOS BAÍS

O Sobrado


A Morada dos Baís, destinada para residência da família Bernardo Franco Baís. 
 foi o segundo sobrado construído em Campo Grande com o início da construção em 1913, e o primeiro edificado em alvenaria, com argamassa de saibro, cal e areia, coberto originalmente com telhas de ardósia (formato 40 x 40) vindas da Itália.

 O autor do projeto foi o engenheiro João Pandiá Calógeras, e a construção foi feita pelo Sr. Matias, imigrante italiano, acompanhada pelo próprio Bernardo Franco Baís.
A obra, concluída em 1918, passou à residência da família até 1938.

 Contudo em 1938 Bernardo Franco Baís falece, com 77 anos, quando sua família muda-se para outro local. O prédio é alugado a Nominando Pimentel que instalou no local a Pensão Pimentel, que funcionou, com sucessivos proprietários, até 1979.
Porém, em Em 29 de junho de 1974, ocorre um grande incêndio no prédio, destruindo todo o madeiramento da cobertura, telhas de ardósia e pisos de madeira.
Na reforma, pela impossibilidade de se conseguir as telhas originais, a cobertura foi feita com telhas de barro tipo francesa.

Em 1979 a Pensão Pimentel deixa de existir, sendo o prédio destinado a diversos usos comerciais: sapataria, escola de rádio e TV, casa lotérica, alfaiataria, até entrar em período de abandono e depredação.

Até que 4 de julho de 1986, o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural do Município.
Foi iniciada então a restauração  em 1994, foram resgatadas afrescos pintados em paredes internas do prédio por Lígia Baís, filha de Bernardo Franco Baís.
 Em 1995, sob a denominação de Morada dos Baís o local foi aberto ao público com a proposta de se tornar um novo espaço cultural para a capital.

A Morada dos Baís está situada no centro da Cidade, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Avenida Noroeste, dispõe de setores de informações e exposições  mantidos pela  Funcesp, Sebrae e universidades.


Morada dos Baís - antes da reforma e tombamento pelo IPHAN.



Morada dos Baís - atualmente, em bom estado de conservação.

Tipologia da Obra

Fundação de concreto, tipo estaca, alvenaria de tijolos maciços revestidos com argamassa. Abertura com quadros e vedos de madeira, metal e vidro. Cobertura com estrutura de madeira e telhas de barro.
Embasamento em soco. Corpo com trama de pilastras colossais emparelhadas. Faixa a altura do pavimento com balcões. Aberturas em arco pleno no térreo, com molduras de arquivolta e aduelas de fecho. Coroamento com arquitrave, friso cornija e muro de ático. Frontispício com frontão redondo e óculo no tímpano. Na lateral, frontão triangular. Elementos de arremato de coroamento agulha. Ecletismo com inspiração neoclássica.

Planta Baixa

 
Térreo

      Pavimento Superior

Referências

http://www.pmcg.ms.gov.br/fundac
Marques, Rubens Moraes da Costa. Trilogia do patrimônio histórico e cultura sul-mato-grossense / Rubens De Moraes da Costa Marques. – 2. Ed. – Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2007

Pesquisa realizada por Andresa Martins - RA 152538

Colégio Osvaldo Cruz

Colégio Osvaldo Cruz 

Localizado em frente ao Mercadão Municipal, o Colégio Osvaldo Cruz foi construído em 1918, destinado a abrigar um armazém de secos e molhados da firma Camelo & Internando, edificado pelo italiano Adolfo Stefano Toninho, pai do também construtor Alexandre Toninho. Os requintes decorativos de sua fachada em estilo eclético ficaram aos cuidados do italiano Francisco Cetraro. Em 1929 o professor Henrique Corrêa transformou o prédio em um  estabelecimento de ensino que inicialmente funcionava em regime de internato. Ampliado em 1937, tornou-se um dos mais importantes colégios da cidade, foi denominado Ginásio Osvaldo Cruz, por meio de um Decreto Presidencial assinado durante a Era Vargas. O prédio foi Tombado em 1977 e fechou suas portas na década de 2000. Requalificado e reativado em 2010 pela Prefeitura Municipal após anos de abandono, passou então a abrigar o projeto Traje - Travessia do Jovem Estudante, voltado para adolescentes em faixa escolar irregular. Em 2015, a gestão do prédio foi devolvida por força judicial à Associação Beneficente de Campo Grande e encontra-se, atualmente, fechado.

Ginásio Osvaldo Cruz: Inicio 

Em 15 de março de 1927 iniciaram-se as atividades no Instituto Osvaldo Cruz, com características de internato. Um ponto a considerar é que com o internato o Instituto criou instalações próprias para esse tipo de educação, por exemplo, o dormitório era um amplo salão, bem higienizado, separado em dois grupos, os estudantes menores ficavam de um lado, enquanto os maiores do outro. As camas eram de ferro esmaltado, feitas por encomenda.Além disso, havia a rouparia, que ficava embaixo do dormitório. “Os armários, dispostos em quatro fileiras, com repartições individuais, foram especialmente fabricados, são de cedro envernizado e a sua fabricação obedeceu a um môdelo pre-estabelecido, prático e utilíssimo.”. O refeitório era constituído de mobiliário próprio para atender aos alunos internos com mesas que cabiam dez estudantes. Na cozinha encontravam-se, além dos acessórios alimentares, dois fogões, sendo um a lenha. Na enfermaria, o estabelecimento oferecia o atendimento de um médico plantonista e disponibilizava todos os medicamentos necessários para emergências.  Em fevereiro de 1929, o seu primeiro proprietário e diretor, o professor Henrique Corrêa solicitou a inspeção do estabelecimento com a intenção de obter reconhecimento oficial, conforme o Decreto nº 16.782-A, de 1925. Ao mesmo tempo em que a referida Reforma permitia equiparação ao Ginásio Nacional somente para as instituições públicas, aceitava a organização de juntas examinadoras para avaliarem os estabelecimentos particulares que pretendiam obter o reconhecimento oficial. Diante disso, realizaram-se os primeiros exames de admissão ao curso ginasial sob a fiscalização do Inspetor Federal Jaime Ferreira de Vasconcelos, sendo o estabelecimento denominado de Ginásio Osvaldo Cruz .

Colégio  Osvaldo Cruz década de 20

Reforma 

O Ginásio Osvaldo Cruz foi reformado em 1937, já na gestão de Enzo Ciantelli, com o intuito de substituir mobiliários, como camas, armários, chuveiros, bem como para realçar a pinturas a óleo e impermeabilizar as paredes, no período da inspeção preliminar, no sentido de ampliar e melhorar o atendimento, o que facilitaria ao Ministério da Educação conceder a inspeção permanente.,a inspeção permanente era o reconhecimento oficial para efeito de expedir certificados de habilitaçãoEm 1939,  o Instituto Osvaldo Cruz atendia estudantes de ambos os sexos, no entanto, o regime de internato era permitido apenas para os meninos, sobrando apenas à opção do externato para o público feminino. O Relatório de 1939 destaca que este estabelecimento formaria a sua sétima turma e que vários alunos formados neste estabelecimento estavam alcançando bons resultados nas academias de todo o país.



Sistema Construtivo

Fundação em pedra, com armação de ferro, paredes internas de tijolos revestidos de argamassa. Cobertura com estrutura de madeira e telhas de barro. Estilo Arquitetônico é o Ecletismo. Estado de conservação é RUIM. 


Colégio Osvaldo Cruz encontra-se atualmente fechado 

Referências

Marques, Rubens Moraes da Costa. Trilogia do patrimônio histórico e cultura sul-mato-grossense / Rubens De Moraes da Costa Marques. – 2. Ed. – Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2007.
Arruda, Ângelo Marcos Vieira de, 1957. Campo Grande: arquitetura da década de 30 / Ângelo de Marcos Vieira de Arruda. –Campo Grande, MS: Ed. Da UNIDERP, 2000.
http://pt.slideshare.net/maisafernands/patrimnios-histricos-de-campo-grande-no-mato-grosso-do-sul-brasil
http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/8185-o-ensino-secundario-no-sul-do-estado-de-mato-grosso-no-contexto-das-reformas-educacionais-o-ginasio-osvaldo-cruz-1927-1949.pdf
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.096/140
http://escolamunicipalosvaldocruzblog.blogspot.com.br/p/historico-da-escola.html
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE - M/ guia de referencias culturais.

Pesquisa realizada por Endreo Cunha  - RA 150340


domingo, 20 de novembro de 2016

Igreja São José

Igreja São José

Em 15 de maio de 1938, é lançada a pedra fundamental. Construída pelo engenheiro Camilo Boni, sob as ordens da Missão Salesiana de Mato Grosso, é inaugurada em 1º de setembro de 1939. Atualmente, abriga a paróquia e igreja São José e pertence á Missão Salesiana de Mato Grosso do Sul sede Campo Grande. Estado de conservação bom.
Embasamento em soco com escadaria de acesso. Corpo com aberturas em arcos plenos emoldurados. Coroamento com frontão triangular seguindo a inclinação da cobertura com mosaico do padroeiro no tímpano. Acrotério com a imagem de São José. Coroamento do campanário com relógio encimado por cobertura em cúpula e arremate de cruz latina. Edificação eclética.
A Igreja está localizada num privilegiado ponto da cidade, na esquina das ruas Marechal Cândido Mariano Rondon e Pedro Celestino, no centro da cidade. Sempre sob cuidados de padres salesianos, a igreja realiza vários trabalhos comunitários como atendimento a famílias e prevenção ao aborto. Os vitrais da Igreja são frutos do trabalho de artesões alemães e são uma de suas atrações. Eles ilustram episódios bíblicos relativos a vida de São José. 

Sistema Construtivo
Fundação em pedra e concreto. Alvenaria estrutural de tijolos maciços revestidos de argamassa. Aberturas com quadros e vedos de madeira, metal e vidro. Cobertura com estrutura de madeira e telhamento cerâmico.

Foto 1938 Campo Grande/ MT

  
Foto atual da fachada


Foto atual do exterior


                          Planta Pavimento térreo e Superior. / Livro Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul Mato-Grossense

Fachada Frontal  / Livro Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul Mato-Grossense


Fachada Lateral Esquerda / Livro Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul Mato-Grossense

Corte Transversal / Livro Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul Mato-Grossense

Fotos Atuais do Interior da Igreja







Referências

Marques, Rubens Moraes da Costa. Trilogia do patrimônio histórico e cultura sul-mato-grossense / Rubens De Moraes da Costa Marques. – 2. Ed. – Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2007.