segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A Casa Da Memória

Casa Da Memória

Talita Gomes Leite- RA 156360

Tendo sua origem em 1921,localizada na Avenida Calógeras 2163 fica o imóvel cultural feito sobre as ordens de Arnaldo Estevão Figueiredo, durante 70 anos a casa também teve a função de escritório. Tinha o objetivo de guardar arquivos históricos como documentos manuscritos e impressos dos séculos XVIII, XIX e XX. Além de seus arquivos também possuía um pequeno acervo de várias áreas desde Agronomia ,direito, literatura e economia até História do Brasil, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ou seja, sua principal função era proporcionar maior conteúdo cultural para a população. A residência atualmente se encontra em ótimo estado.










Em relação a sua estrutura a carpintaria do Forro, portas e janelas foram feitas por artesões japoneses. Sua fundação de pedra possui alvenaria estrutural de tijolos maciços e revestidos de argamassa. As aberturas compostas por quadros e vedos de madeira , metal e vidro. Cobertura com estrutura de madeira e telhas de barro.
O embasamento em  soco ou falso alicerce para manter o equilíbrio da estrutura com muro em rudentura. Corpo com pilastras a sustentar o alpendre. Aberturas retangulares de portais, janelas e vitral. Coroamento com frontão triangular para dar um melhor acabamento a área externa , ornatos geométricos no tímpano que possuem a função de dar efeito estético a construção,as vezes possuem algum significado ou apenas servem para criar um visual mais agradável, também possui cobertura aparente para melhor visibilidade.



Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Fundação
A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nasceu da prática religiosa já presente na cidade de Campo Grande e da necessidade que a região tinha de ter uma assistência religiosa. As novenas já eram realizadas desde 1933, sempre motivadas pelos Missionários Redentoristas. Em 1933, por meio de uma carta o prefeito Ytrio Corrêa da Costa pediu ao Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, que mandasse os padres Redentoristas para a cidade e que se comprometia em doar os terrenos necessários para a construção de uma igreja e escola paroquial. Em 1935, os Missionários Redentoristas chegam a Campo Grande e iniciam suas obras missionárias. No dia 02 de janeiro de 1939, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Naquele período só existia na cidade a Paróquia Santo Antônio, da qual, pelo Decreto nº 5 lavrado pelo bispo Dom Vicente Priante, foi desmembrada.  A nova paróquia que ainda tinha sua matriz em construção se instalou provisoriamente numa sala cedida pelo Bispo.




Inauguração
 A festividade de inauguração contou com a presença de padres, bispos, irmãs e autoridades locais. A igreja foi inaugurada na Avenida Afonso Pena, nº 377, esquina com a Rua Alexandre Farah, Bairro Amambaí - Campo Grande – MS, no dia 3 de agosto de 1939. O edifício religioso tinha fundação de pedra, alvenaria em pedra e tijolos revestidos de argamassa.
Desde a inauguração o Santuário já passou por reformas, restaurações e atualmente foram colocados em seu interior oito lustres de vidro e um sistema de distribuição de som.




 Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 1955

Imagem interna e planta da Igreja.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOS SANTOS, M. A NOVENA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO: AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL (CAMPO GRANDE - MS). Campo Grande: Programa de pós-graduação em desenvolvimento local, Universidade Católica Dom Bosco. 2015. <http://site.ucdb.br/public/md-dissertacoes/16336-dissertacao-milene-chiqueto.pdf>
Site da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro < http://perpetuosocorroms.com.br/>


Projeto BLOG (Hotel Gaspar)

Grande Hotel Gaspar
Obra inaugurada em 26 de Agosto de 1954. Avenida Mato Grosso, esquina com Avenida Calógeras. Recebeu o Nome em alusão ao Estado, desde seu traçado original. Em 10 de Dezembro de 1964, passou a se chamar Avenida Presidente Kennedy, em homenagem ao falecido presidente so EUA. Em 1970 (20 de julho), pela Lei Nº70, volta à denominação original de Avenida Mato Grosso. Projetado e construído pelo engenheiro Joaquim Teodoro, usando as mais modernas técnicas construtivas, com 5 andares e esquina arredondada como era ''conhecido'' como Grande Hotel Gaspar, e era comparado a hotéis 5 estrelas da época; com a instalação da estrada de ferro (NOB), e consequentemente a vinda de imigrantes, impulsionaram atividades comerciais e intensificaram a rede de hotelarias, neste caso destacamos os portugueses e seus descendentes, que mantém até hoje seus estabelecimentos, entre eles o mais antigo e mais conhecido Hotel Gaspar. 


(Planta baixa Hotel Gaspar)

Com 66 apartamentos. A organização do pavimento Tipo, cria duas circulações de acesso aos quartos, sendo que algumas possuem iluminação natural. O saguão localizado de frente ao elevador, da acesso a uma sacada com fachamento semi-circular que, externamente, valoriza a esquina do edifício, as janelas altas e largas fachadas norte e oeste, criam a composição entre cheios e vazios que apareciam pela primeira vez na cidade.
Foto de 1956,anuário matogrossense de 
A neta do fundador Antonio Gaspar, Cris Gaspar Melim, exibe o prédio com orgulho de quem da valor a história "Preservo tudo o que posso", relata que casais a procuravam em busca de fotos no hotel - "Já teve limosine parando aqui na porta com noiva para tirar fotos. Sempre somos procurados, pois em Campo Grande não há prédios preservados.



Referencias
: Revista ARCA/ CampoGrandeNews
Acadêmico: Héctor Rhávi da Costa
Ra:156541

Estação da NOB




Taynara Mascolli Fassina 
RA: 156215






Estação da NOB













                                                                Campo Grande,MS
                                                           21 de Novembro de 2016







   


   Foi inaugurada em 14 de outubro de 1914, a estação da NOB faz parte da historia do desenvolvimento da cidade. A linha, que parte de Bauru e interliga os estados de São Paulo e Mato Grosso, chegou à cidade em 28 de maio de 1914 e foi baseada no traçado proposto, em 1905, pelo engenheiro Émile Armand Schonoor.







Com o intuito de modernização urbana, as cidades ganharam um traçado xadrez onde, além de reordenar a aglomeração existente, prevê a expansão urbana.
      Este planejamento urbano foi adotado em todas as cidades que nasceram no leito da via férrea. A configuração urbana de Campo Grande, até 1905 um povoado dedicado principalmente ao comercio de gado, segue, a partir de 1914, ou um pouco antes, o traçado sugerido pelos técnicos da Companhia de Estrada de Ferro Noroeste d Brasil.




      Até então na cidade levava-se um ritmo de vida pacato, comum em uma cidade do interior daquele momento, a ferrovia provoca um intenso movimento de imigrantes e migrantes, sendo estes trabalhadores da própria ferrovia. Eles vem para atender os diferentes serviços e de acordo com os interesses dessa companhia alguns funcionários permanecem definitivamente na cidade, outros são remanejados. Este intercambio permitia constante renovação de ideias, porque estes funcionários se envolvem com a vida socioeconômica e politica da cidade e do estado.
      A NOB trouxe facilidade na exportação da produção de gado e madeira, além de realizar a importação dos produtos industrializados , fazendo com que ocorresse uma expansão no comercio local, gerando forte movimento financeiro em Campo Grande. Toda esta movimentação de pessoas e econômica produziu um novo ritmo de vida na cidade, com forte influencia da ferrovia que movimentava a região central da cidade, conduzindo assim um novo ritmo de vida.
      Neste passo a cidade começa a se tornar referencia na região, apos a regularização das viagens ferroviárias, Campo Grande gradativamente centraliza na região, as principais atividades econômicas e politicas. Esta sua condição de entreposto comercial lhe deu o status de pólo irradiador de ideias, ultrapassando Corumbá neste momento enquanto cidade mais importante do sul de Mato Grosso.
      Com isso entende-se que as ferrovias possuíam outro significados alem do econômico, alterando a vida de todos, no caso de Campo Grande a chegada da NOB, trouxe uma ruptura no modo de vida, um novo momento à cidade, momento este hoje interpretado pela memoria oficial dos donos de terra.




Da Privatização ao tombamento

      Durante a economia do cafe, grande parte das ferrovias eram controladas pelo capital estrangeiro, e a partir da decadência da economia cafeeira, o setor ferroviário deixou de receber investimentos para a sua modernização, o que resultou no seu sucateamento precoce.
      Este processo teve inicio a partir da década de 1930, quando a economia do cafe que guiava o desenvolvimento e a expansão das estradas de ferro entra em colapso com a crise de 1929. Este período apresentou profundas mudanças, chegou ao fim da republica velha, limitando limitando o poder dos coronéis com a centralização do poder no pais.
      Após a crise de 1929, o setor ferroviário foi transferido para o controle estatal entre as décadas de 30 e 50, neste período já estava sucateado e necessitando de reformas, sendo importante  ressaltar que na década de 50 o transporte rodoviários estava ganhando corpo no pais.
      O sistema ferroviário foi importante para o brasil ate as primeiras três décadas do seculo XX, porem com as transformações econômicas deixaram de ser prioridade devido ao investimento massivo no transporte rodoviário.


Curiosidades:


      Atualmente sob concessão à Ferroviaria Novoeste do Brasil S/A. Estado de conservação é regular. Embasamento em soco com escada de acesso e plataforma. Corpo central em ressalto ladeado por alas. Trama de pilastras com aberturas retangulares emolduradas. Coroamento com frontão em formas geométricas curvas e relógio no tímpano acima da cobertura aparente. Inspiração no ecletismo.






Referências: 
Site:  www.vitruvius.com.br
Livro: Trilogia do Patrimônio Historico e Cultural Sul-Mato-Grossense

Centro de convenções Rubens Gil de Camilo

Centro de convenções Rubens Gil de Camilo
(Palácio Popular da Cultura)

Centro de Convenções
O Centro de Convenções está localizado na Reserva do Parque dos Poderes, próximo à Governadoria na Avenida Waldir dos Santos Pereira.

Inaugurado em 1994, o Centro de Convenções – Palácio Popular da Cultura, que passa em 14 de fevereiro de 2000, a se chamar Centro de Convenções – Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em homenagem ao arquiteto criador da obra e tendo sido construído em meio a uma das maiores reservas ecológicas nativas e urbanas do Centro-Oeste, o chamado Parque dos Poderes.
Espaço de múltiplas utilizações com projeto arquitetônico arrojado, o Centro de Convenções é dotado de quatro auditórios, com uma capacidade total de 1.488 lugares, além de uma área de 1726 m² para exposições, eventos e feiras, além de restaurante, lanchonete, sala VIP, sala de imprensa e ambulatório para emergências médicas.
Planta Baixa Centro de Convenções


O auditório principal, MANOEL DE BARROS, com capacidade para 1045 lugares, é na verdade um anfiteatro, dotado de poltronas anatômicas, palco de 23 metros com dois acessos laterais e com 12 metros de profundidade, vara de iluminação fixa, telão para projeção, quatro cabines para tradução simultânea, sala de aquecimento, seis camarins, sendo quatro individuais.
O Centro de Convenções conta ainda com outros três auditórios independentes, com capacidade para realização de eventos diferentes simultaneamente ou interconectados através de transmissão simultânea por telão, sendo eles: Auditório GERMANO BARROS DE SOUZA, com 196 lugares; Auditório PEDRO DE MEDEIROS, com 135 lugares e Auditório TERTULIANO AMARILHA, com 109 lugares. Todos os auditórios contam com iluminação simples e sistema independente de climatização.
Como um dos maiores Centro de Convenções do Centro-Oeste, já foi premiado diversas vezes, onde se destacam: Prêmio Imprensa de Turismo, pela Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo ,Troféu de Qualidade Lojista, pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande/MS; Jacaré de Ouro Prêmio Caio 2002; Jacaré de Prata Prêmio Caio 2003 e Jacaré de Prata e Ouro Caio 2004.
Desde sua inauguração, o Centro de Convenções recebeu inúmeros shows, espetáculos, congressos, simpósios e palestras com figuras de nome nacional e internacional, tornando o Estado de Mato Grosso do Sul e a cidade de Campo Grande um roteiro para grandes eventos de negócios, culturais e artísticos do Brasil.

Considerado o melhor espaço para eventos do estado de Mato Grosso do Sul, o Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo é administrado pela Fundação de Turismo de MS e tem como principal finalidade a locação de espaço para realização de eventos 

Alberto Torres Gomes Filho         Ra156861    21/11/2016

O ANTIGO RELÓGIO

Na confluência da rua 14 com a Avenida Afonso Pena, às 9 horas do dia 23 de agosto de 1933, foi inaugurado o famoso Relógio de se transformou em ponto de referência da cidade, local de grandes reuniões e comícios políticos.

Era um belo monumento de uns cinco metros de altura de alvenaria, com um relógio de quatro faces (ou mostradores), cujas as baladas eram ouvidas em toda a vizinhança. A construção foi contemporânea à do Obelisco, durante a administração Ytrio Correia da Costa. Dois marcos que despertavam o orgulho dos campo-grandenses.

A iniciativa foi do comandante da Circunscrição Militar, coronel Newton Cavalcante, um militar energético, realizados e extremamente interessado na nossa cidade.

Foi dele a diligencia de procurar o prefeito Ytrio Correia da Costa e propor, para os festejos da cidade do ano 1933, três importantes realizações: a construção de um relógio público e de um obelisco nos altos da Afonso Pena, bem como a organização da primeira feira de amostras, que desencadeou a série de exposições Agropecuárias.

Dele, igualmente a ideia de criar o Estádio Municipal de Futebol, que mais tarde tomou o nome de Belmar Fidalgo em homenagem a um sargento esportista.

Um dia resolveram demolir o relógio em homenagem ao progresso. Em lugar do alargamento da rua, pelo corte das ilhas laterais, o que certamente acomodaria os problemas de trânsito, entenderam as autoridades que era mais fácil sacrificar o monumento.

Mais tarde pensaram em fazer a mesma coisa com o Obelisco. Felizmente venceu o bom senso e a notável obra apareceu.
Foto Relógio inauguração em 1933. (Imagem retirada da revista “Revista ARCA, lançada em 1990”).

Figura ilustrativa Relógio (Imagem retirada da revista “Revista ARCA, lançada em 1990”).

Vista frontal. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970).

Secção. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970). 

Vista perspectiva. (Imagem retirada do projeto de reforma em 1970).

Referências:

Revista: (A ARCA-PATRIMONIOS)
Arquivo histórico de Campo Grande.

ARQUIVOTECA, Arquivo histórico de Campo Grande
INSTITUTO MISSIONÁRIO SÃO JOSÉ – CAMPO GRANDE MS


 Para atender a demanda e também para responder às exigências da formação religiosa tendo em vista também o aspecto “missão”, no começo da década de 50 iniciou-se à construção de um novo prédio. Escolheu-se um terreno na Vila Rosa, então periferia de Campo Grande: uma quadra entre a Rua Dr. Arthur Jorge e a Rua 25 de dezembro. Projetou-se um prédio bastante amplo, bem arejado e respondendo bem às finalidades propostas.
Intensificadas os trabalhos de construção, em dezembro de 1956 procedeu-se à inauguração e, em 06 de janeiro de 1957, na artística capela, já se realizava a 1ª Profissão Religiosa de um grupo de Noviças e Encerramento dos Exercícios Espirituais de um bom grupo de religiosas Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas). Para os exercícios Espirituais foram já utilizadas as confortáveis dependências do prédio.
No prédio, desde o início vem funcionando a Escola Estadual São José, supervisionada pelas Religiosas Filhas de Maria Auxiliadora que ali têm uma comunidade. A Capela, atualmente aberta ao público, é sede de uma comunidade da Paróquia Dom Bosco.
Com 8 salas de aulas, Sala de diretoria, Sala de professores, Laboratório de informática, Laboratório de ciências, Quadra de esportes descoberta, Cozinha, Biblioteca, Banheiros dentro do prédio, Sala de secretaria, Despensa e Pátio descoberto a construção de 1957 foi reformada em 2003 o prédio passou por uma ampla reforma nas suas dependências para tornar-se um além de Escola Estadual , também um Centro de Espiritualidade e Centro de Convenções para as realizações diversas, aberto ao público.

As estruturas e a qualidade do serviço e atendimento tornam o Instituto Missionário São José um dos “Cartões de Visita” da cidade de Campo Grande – MS.